
Pela escuderia, Nelson Piquet disputou 28 grandes prémios, fez 19 pontos e conquistou um pódio. O substituto do piloto ainda não foi definido, mas o mais provável é que seja o suíço Romain Grosjean, piloto de testes da equipe.
Depois de ver Jaime Alguersuari estrear-se na Fórmula 1 com pouco mais de 19 anos e sem quaisquer testes na modalidade, o patrão das duas equipas da Red Bull manifestou-se contra o teste de Michael Schumacher com um monolugar de 2009, juntando-se à Williams nessa recusa.
"Nós pedimos permissão para um teste com o Alguersuari antes do GP da Hungria e foi recusado. Por isso, e depois disto, porque é que haveríamos de aprovar uma excepção para um campeão do mundo por sete vezes? Estamos contentes pelo excelente trabalho que o Jaime fez na sua corrida de estreia", afirmou Dietrich Mateschitz.
Outro dos responsáveis da Red Bull, Helmut Marko, também alinhou pelo mesmo tom, ao dizer que o heptacampeão do mundo não terá quaisquer problemas em adaptar-se ao carro de 2009.
"O Schumacher tem experiência suficiente para ser competitivo com o carro muito depressa. Deixá-lo fazer um teste extra não está no espírito dos regulamentos", afirmou aquele elemento ao jornal Salzburger Nachrichten.
Depois de Lewis Hamilton e Jenson Button, agora foi a vez do australiano Mark Webber vir a público manifestar a sua satisfação com o regresso de Schumacher e afirmar mesmo que o heptacampeão do mundo poderá oferecer à equipa de Maranello o seu primeiro triunfo da temporada.
"Ele esteve uns anos afastado mas manteve-se ocupado fantasticamente com outros desportos, sendo que um desses foi andar de moto e ele tem andado nelas bem depressa. Por isso, ele estará em muito boa forma", começou por dizer o vencedor do GP da Alemanha.
"O Michael é um piloto de topo, já sabemos isso. Ele voltará e irá ganhar uma corrida, penso que vai voltar a vencer este ano. Ele é um adversário feroz e estará ansioso por estar na frente. O Kimi mostrou que o carro é rápido e o Michael tentará fazer o Kimi passar um mau bocado", acrescentou, observando que o alemão será uma "força a ter em conta".
Eis o comunicado revelado pela FIA há instantes:
"Após a aprovação pelo Conselho Mundial do Desporto Automóvel, na última noite o presidente da FIA Max Mosley assinou o novo Pacto da Concórdia para 2009, anunciando um novo período de estabilidade para o Campeonato do Mundo de Fórmula 1.
O Pacto da Concórdia - um contrato entre a FIA, o detentor dos direitos comerciais e as equipas participantes - define as bases em que as equipas participam no Campeonato e compartilham o seu sucesso comercial.
O Conselho Mundial aprovou também um conjunto de Regulamentos Técnicos e Desportivos ligeiramente revistos e estáveis (a aplicar a partir do campeonato de 2010 em diante), que foram acordados entre a FIA e as equipas e que serão publicadas em breve no site da FIA.
O novo Pacto da Concórdia, que irá durar até 31 de Dezembro de 2012, prevê a continuação dos procedimentos do Pacto da Concórdia de 1998, com as decisões a serem tomadas por grupos de trabalho e comissões, nas quais todas as equipas têm direito a voto, antes de serem remetidas para o Conselho Mundial para ratificação.
Para além disso, tal como acordado em Paris a 24 de Junho de 2009, as equipas aceitaram um acordo para a restrição de recursos, que visa fazer regredir as despesas para os níveis praticados no início de 1990.
Com o Pacto da Concórdia de 2009 e o acordo da restrição de recursos em vigor, a FIA aguarda um período de estabilidade e prosperidade no Campeonato do Mundo de Fórmula 1".